Obras da Prefeitura geram empregos e movimentam economia

Recuperação da cidade após catástrofes climáticas cria oportunidades para trabalhadores e empresas


Os contratos para a realização de obras emergenciais assinados pela Prefeitura de Petrópolis já resultaram na criação de mais de 200 empregos diretos. Em cifras, essas contratações de empresas estão injetando R$ 10,1 milhões na economia, incluídos pagamento de salários, aquisição de materiais e serviços e recolhimento de impostos.
O impacto socioeconômico da empreitada inicial de recuperação da cidade é estimado pela Secretaria de Obras, Habitação e Regularização Fundiária. De 24 contratos para obras assinados até o fim de abril, 13 são custeados com recursos doados pela Assembleia Legislativa; os outros 11, com aportes do Ministério Do Desenvolvimento Regional, a pedido da Prefeitura.
“Nosso trabalho incessante para recuperar as vias públicas vem gerando trabalho e renda, num benefício adicional para a população. É uma contribuição importante neste momento difícil para os trabalhadores petropolitanos, que também sofrem com o desemprego e a estagnação econômica, a exemplo dos demais brasileiros”, afirma o prefeito Rubens Bomtempo.
No total, somados obras, serviços relacionados e outras ações emergenciais, a Prefeitura tinha firmados, até o fim de abril, contratos no valor de R$ 25,1 milhões com recursos recebidos da Assembleia Legislativa, que destinou R$ 30 milhões a Petrópolis. Com recursos federais, contabilizadas obras e outras iniciativas emergenciais, os contratos assinados totalizavam R$ 2,8 milhões ao fim do mês passado.
Veja no Portal Petrópolis – Aqui tem Transparência (https://web2.petropolis.rj.gov.br/transparencia/recursos-recebidos.php) os contratos celebrados pela Prefeitura e os recursos destinados a Petrópolis.

Empreitada emergencial
Os 13 contratos para obras emergenciais cobertos pela doação da Assembleia somam R$ 8 milhões; os 11 custeados pelo governo federal, R$ 2,1 milhões. Além das 24 contratações de empresas, vários outras estão previstas na programação de trabalho da Prefeitura, assinala o secretário de Obras, Habitação e Regularização Fundiária, Almir Schimidt.
“Demos a largada nas obras e serviços contratados e seguimos executando o nosso planejamento, com critérios técnicos e lisura no chamamento das empresas à união. Nosso compromisso é recompor o mais breve possível o que as catástrofes climáticas destruíram, priorizando a proteção das pessoas e a segurança da mobilidade urbana”, diz Schmidt.
Com as contratações, quase todas para contenção de margens de rios ao lado de ruas, a Prefeitura está recuperando estragos em diversos pontos do município. Dois dos 24 contratos abrangem frentes em vários lugares. Num deles, mais de 100 ruas ganharam asfalto e serviços de tapa-buracos; no outro, mais de 1,3 mil toneladas de rochas, em 15 áreas de risco, foram desmontadas.

Da catástrofe ao trabalho
As obras emergenciais vêm proporcionando atividade a trabalhadores como Renan dos Santos Freire, 32 anos. Ele ajudou a levantar, no Centro, um muro de gabião na Avenida Piabanha, o primeiro a ficar pronto, em abril. Na segunda-feira, começou sua segunda obra – outra contenção de gabião, com 166 metros cúbicos, na Avenida Barão do Rio Branco, em frente ao 1.411, pista em direção ao Centro.
Gabionista, Renan trabalhava como pedreiro antes das catástrofes. “A coisa ia fraca e surgiu a chance do gabião de novo. A causa das obras são os desastres, o que é muito triste; mas também a gente necessita trabalhar. Gabião sobe rápido, tem drenagem, resiste mais de 100 anos”, diz Renan, com experiência nessa tecnologia de contenção acumulada em várias cidades.

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