PMP fecha parceria para instalação de sensores de monitoramento do Rio Quitandinha

O Rio Quitandinha, a partir de trecho na Rua Coronel Veiga e final da Rua do Imperador, ganhará sensores para o monitoramento de inundação. A Prefeitura de Petrópolis recebeu nesta terça-feira (5), equipes técnicas que realizaram as primeiras análises das áreas que receberão os equipamentos. A medida visa reforçar as ações de prevenção e segurança nas vias em dias de chuva forte. A Secretaria de Defesa Civil acompanhou os técnicos da startup Wiiglo, do Rio de Janeiro, parceira no projeto e responsável pela implementação dos sensores no município, que percorreu os locais que inicialmente receberão os equipamentos.
“Esse é mais um importante passo na implementação de ações de prevenção para o período de chuvas fortes. Agora nossas equipes atuam na busca de soluções que oferecerão mais segurança para a nossa população”, destacou o prefeito Rubens Bomtempo. Inicialmente, o projeto piloto conta com a instalação de dois sensores. A partir dos resultados obtidos, outras áreas ao longo do Rio Quitandinha poderão receber o equipamento.
Os trechos avaliados para a implementação dos sensores já são monitorados pelas câmeras do Centro Integrado de Monitoramento e Operações de Petrópolis (CIMOP). Os novos equipamentos possibilitarão o acompanhamento do histórico da variação do nível de água no rio, em dias de chuva forte. A partir dos sensores, que funcionam com tecnologia de raio infravermelho, será possível um aprofundamento das análises e assim, aplicar medidas com foco na mitigação de riscos.
Os sensores serão uma ferramenta a mais para a tomada de decisão, entre as quais, o bloqueio das áreas suscetíveis aos transbordamentos. “Com mais esses equipamentos conseguiremos dados mais assertivos que contribuirão para o nosso plano de ação em dias de chuva forte, em que a inundação de áreas ao longo do Rio Quitandinha é uma realidade no nosso município”, pontua o secretário de Defesa Civil, o Tenente Coronel Gil Kempers.
Através da plataforma Wiiglo, será possível entender em quanto tempo acontecerá extravasamento do rio, após ocorrências de chuva intensa. “Com os dados dos sensores, futuramente, será possível desenvolver alertas cada vez mais antecipados, permitindo que as equipes possam ter atuação cada vez mais preventiva e que a população tenha melhores condições de evitar locais com alto risco”, destacou Victor Azevedo, CEO da Wiiglo.
Os mesmos sensores já são utilizados no Rio de Janeiro, pelo Centro de Operações (COR), para o monitoramento de áreas com risco de inundações, desde de 2019. Atualmente, o trabalho da Wiiglo está sendo realizado com recursos de pesquisa da Faperj.

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