Foto: Ascom PMP

Fiocruz apresenta mapeamento da dengue em Petrópolis

Durante a reunião do Comitê Intersetorial de Enfretamento às Arboviroses, realizada nesta quinta (18), técnicos do Fórum Itaboraí: Política, Ciência e Cultura na Saúde, programa da presidência da Fiocruz em Petrópolis, apresentaram um mapeamento da dengue no município. O estudo de georreferenciamento reúne dados de 2023 e do primeiro trimestre de 2024. De janeiro até o último dia 15 de abril (segunda-feira), foram confirmados 2.944 casos de dengue em Petrópolis e cinco óbitos pela doença.
A partir dos registros da Vigilância Epidemiológica e Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde de Petrópolis, o trabalho da Fiocruz se baseou nos casos e focos positivos de dengue no território e revelou, por meio de mapa de calor, como a doença vem se manifestando no município.
A apresentação do trabalho contou com a presença do diretor do Fórum Itaboraí Felix Rosenberg. Segundo o documento, os locais de maior incidência da dengue continuam sendo Corrêas, Nogueira e Itaipava.
“O trabalho técnico é importantíssimo para que possamos, a partir da compilação dos dados, atuar de forma mais assertiva no combate ao mosquito transmissor da doença. Em março e início de abril, meses em que eram previstos os aumentos de casos da doença, fizemos dois dias de grande mobilização para conscientizar à população sobre a necessidade da união de todos no combate à dengue. Atuamos ainda em outras frentes, como reforço nas visitas domiciliares dos agentes de combate às endemias, fiscalização de imóveis, ações junto aos acumuladores e limpeza de áreas públicas.”, disse o prefeito Rubens Bomtempo.
O Comitê Intersetorial de Enfrentamento às Arboviroses foi criando em novembro do último ano pelo prefeito Rubens Bomtempo com o objetivo de analisar dados e promover ações de mobilização social conjuntas com as secretarias do governo em prol da prevenção e controle das doenças.
“Durante este tempo de epidemia, o comitê vem se reunindo semanalmente para buscar estratégias de ações afim de mitigar o impacto da dengue em nosso município. É importante ressaltar que este comitê é permanente para elaboração de ações ao longo de todo o ano”, disse o secretário de Saúde Marcus Curvelo.

Números
Além dos cinco óbitos pela doença, outros quatro casos de morte senguem em investigação. Também continuam em investigação outros casos de pessoas infectadas nas últimas semanas epidemiológicas que não foram inseridos no sistema de dados do Sinan (Sistema de Informação de Agravos de Notificação).
Apesar das quedas de temperaturas, não podemos relaxar em relação à dengue. “Ainda temos muitos casos a serem investigados e precisamos entender que com as mudanças climáticas, o mosquito pode estar se adaptando às temperaturas mais amenas. Por isso, precisamos continuar vigilantes”, disse Alessandra Cardoso, diretora da Vigilância em Saúde.

Casos suspeitos
Os pacientes com suspeita de dengue devem se dirigir às unidades de emergência, como UPAS (Centro, Cascatinha e Itaipava), ou Pronto Socorro Leônidas Sampaio.

10 minutos semanais
O ciclo de vida do Aedes aegypti, do ovo até a fase adulta, leva entre 7 e 10 dias. Se a eliminação dos criadouros acontecer uma vez por semana, o ciclo é interrompido evitando o nascimento de novos mosquitos.

Para isso:
Mantenha as caixas de água, galões, poços e outros depósitos de água bem fechados;
Mantenha as calhas limpas, as garrafas vazias e baldes virados de cabeça para baixo;
Mantenha as bandejas do ar condicionado e da geladeira limpas e sem água;
Piscinas sempre tratadas;
Plantas que acumulam água, como as bromélias, precisam ser secas;
Coloque areia nos pratinhos das plantas;
Elimine as poças de água;
O mosquito gosta de água parada e limpa! Fique atento.

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