Para quem deseja curtir os blocos, festas e toda a folia que o Carnaval proporciona, sem perder o pique, nem ter a famosa ressaca, a professora do curso de Enfermagem da Estácio, Rosiane Almeida, salienta que os cuidados devem começar em casa.
“Antes de colocar a fantasia e o glitter, é importante passar um bom filtro solar, de preferência com fator de proteção acima de 30, e se possível, retocá-lo a cada duas horas. Especialmente quem ficará o dia todo na rua, deve investir em barreiras físicas, como bonés, chapéus e óculos escuros. Com a previsão de altas temperaturas nesse período, somadas ao consumo de bebida alcoólica, que deve ser feito com moderação, a recomendação é aumentar a ingestão de água, por isso sugiro que o folião leve a sua própria garrafinha e reabasteça-a ao longo do dia. O álcool aumenta a pressão arterial e a diurese, e por conseguinte, a desidratação, e sobrecarrega o fígado prejudicando o metabolismo”, explica Rosiane Almeida.
A docente do curso de Nutrição da Estácio, Viviane Lacerda, completa: “Alegria e diversão não combinam com excesso de álcool. Intercale a ingestão de bebida alcoólica com água e sucos naturais, na proporção de um copo para dois. Suco de abacaxi com hortelã, morango, água de coco são excelentes opções para hidratar e repor os sais mineiras”, ilustra.
Segundo Rosiane Almeida, a alimentação é outro fator de atenção. “Programe-se para não ficar um longo período em jejum, que poderá levar a quadros de hipoglicemia e sintomas como dores de cabeça e náuseas”, sugere.
“O ideal é consumir pelo menos duas grandes refeições, como café da manhã, almoço ou jantar, e fazer pequenos lanches nos intervalos. Nestes momentos, dê preferência a pratos leves e sem gordura, como filé de frango grelhado, peixe assado, salada, acompanhado de cereais integrais que darão mais energia e saciedade. Já para os lanches, opte por alimentos que são fáceis de transportar, como frutas in natura ou secas (maçã, pera, banana, uva e goiaba), mix de castanha ou barra de cereal. Evite alimentos gordurosos, ultraprocessados e com muitos condimentos, para não sobrecarregar o organismo”, acrescenta Viviane Lacerda.
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