Foto: Ministério da Saúde

Municípios da Região Serrana estão em alerta com casos de Mpox

Desde o início do mês de agosto, a doença viral Mpox tem sido pauta em esfera mundial. A patologia causada pelo vírus MPXV, do gênero Orthopoxvirus e família Poxviridae, já havia ganho destaque em 2022, porém neste ano, através de uma recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), foi instituído o Centro de Operações de Emergências (COE Mpox), para monitoramento de possíveis novos casos. Até o momento, segundo a nota técnica do Ministério da Saúde (MS), no Brasil, entre a Semana Epidemiológica (SE) 22 de 2022 até a SE 32 de 2024, foram notificados 12.215 casos confirmados e prováveis.
Dentro desses dados, a nota afirma que o Estado do Rio de Janeiro teve uma incidência maior de casos, no mesmo período mencionado acima, de 2022 a 2024, foram notificados cerca de 6.034 casos, positivando 1.674, os dados, estão de acordo com o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância Sanitária em Saúde da Secretaria de Saúde do Estado (CIEVS-RJ). Somente este ano, teve 190 casos confirmados. Esse recorte alcança os municípios da Região Serrana, que apesar da baixa quantidade de casos, faz um alerta a população. Em Petrópolis, foram registradas três confirmações, o mesmo aconteceu com Teresópolis, onde tiveram três casos. Nova Friburgo, houve apenas um, os demais municípios não obtiveram registros. Os quantitativos, se acumularam entre 2022 e 2024.

Transmissão da Mpox
Conforme o Ministério da Saúde, a doença antes conhecida como “Varíola dos Macacos” pode ser transmitida por meio de um ser humano infectado, ou contato com objetos que contém o vírus, ou através de animais infectados. O órgão reforça que entre os humanos o contágio ocorre principalmente por meio do contato próximo e prolongado, como abraços, beijos ou relação sexual. Normalmente, o infectado apresenta lesões na pele, erupções cutâneas, bolhas, crostas ou fluidos corporais, como secreções e sangue.

Sintomas e tempo de incubação do vírus

Os principais sintomas gerais são: erupções, ou lesões na pele (mais conhecidas como bolhas); dor de cabeça; febre; aparecimento de ínguas; cansaço; calafrios; dores no corpo e fraqueza. Segundo as análises do MS, as lesões podem ser planas ou levemente elevadas, preenchidas com líquido claro ou amarelado, podendo formar crostas, que secam e caem. Além disso, as erupções tendem a se concentrar no rosto, na palma das mãos e planta dos pés, porém não é uma limitação, elas podem ocorrer em qualquer parte do corpo, inclusive na boca, olhos, órgãos genitais e no ânus.

O tempo de incubação do vírus, varia entre o primeiro contato até o início dos sinais, que acontece tipicamente de 3 a 16 dias, porém pode chegar a 21 dias. Após o desaparecimento das lesões as pessoas não transmitem.

Prevenção

A recomendação é evitar contato com o infectado, caso haja necessidade é preciso ter um cuidado especial, como o uso de máscaras, luvas, óculos e avental. Outra forma é manter a higienização das mãos com o auxílio de sabão e álcool em gel, manter limpo e ventilado o local onde o infectado teve contato. Quem contrai a mpox deve ficar em isolamento total até o fim do período de transmissão.

Vacinação
A vacinação contra a doença ainda é restrita, voltada para os grupos mais vulneráveis sendo eles: homens cisgêneros; travestis e mulheres transexuais, que possuem 18 anos de idade. Outro grupo é dos profissionais de laboratórios que trabalham diretamente com o vírus, para eles o teto é de 18 a 49 anos.

Recomendação
Caso um indivíduo esteja presenciando algum dos sintomas mencionados, a recomendação é que procure de imediato o atendimento na unidade de saúde. Outro ponto é o isolamento do infectado. É importante que a pessoa que suspeita dos sintomas comunique outros ao seu redor para que possam monitorar e tomar os devidos cuidados.

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