Literatura inclusiva ganha espaço no estande da Prefeitura do Rio na 22ª Bienal, celebrando a cidade como Capital Mundial do Livro da Unesco
A 22ª Bienal do Livro do Rio, que acontece entre os dias 13 e 22 de junho no Riocentro, será marcada por uma estreia especial: os autores da Inteligênios participam pela primeira vez do evento, levando ao espaço da Prefeitura do Rio de Janeiro obras que misturam literatura, interatividade, tecnologia e afeto — sempre com foco na infância e na bibliodiversidade.
Entre os destaques da programação está André Curvello, que lança no dia 17 de junho, às 11h, o livro “Quanto Pior, Melhor!”, uma história que transforma exageros cotidianos em poesia e convida à escuta sensível. Curvello, que também é jornalista, músico e narrador oficial dos livros da Inteligênios, fará a contação da história, que no livro ganha vida com as ilustrações de Romonty Willy.
Na mesma sessão, sua filha, Clarice Curvello, a Cacá, fala do seu primeiro livro, “Jabuticabou”, uma história doce sobre amizade e perdão, ilustrada pelo próprio pai. A obra nasceu do quintal da infância e carrega o frescor das jabuticabas e a ternura dos laços familiares, também com recursos de acessibilidade e trilha original.
No dia seguinte, 18 de junho, às 9h, é a vez da petropolitana Cristina Ferreira apresentar “Rá, rá, rá! Ró, ró, ró! A verdade é uma só?”, uma releitura criativa da cantiga popular “É mentira da barata!”. Com humor e musicalidade, a obra dá voz à barata — injustamente acusada — e propõe reflexões sobre verdade, mentira e ponto de vista. A ilustração é da artista Érika Astronauta, em uma edição divertida e interativa. A obra foi reconhecida com Selo Destaques 2024 da AEILIJ (Associação dos Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil) como um dos melhores livros para a infância lançados no ano passado.
Logo depois, às 10h30, a escritora Eliana Garcia, de Campos dos Goytacazes, conta a história de “Cadê?”, livro que convida os leitores a uma busca lúdica por objetos e personagens do imaginário infantil. A obra, ilustrada por Laura Mocelin, combina leveza narrativa, cores vibrantes e recursos acessíveis, alinhados às propostas da Inteligênios para promover leitura inclusiva desde os primeiros anos.
A participação na Bienal acontece em um momento simbólico: em 2025, o Rio de Janeiro ostenta o título de Capital Mundial do Livro pela Unesco, e a Bienal assume um novo formato de “Book Park”, com atrações como a “Leitura nas Alturas”, o “Labirinto de Histórias” e o “Escape Room Bienal”. Dentro desse cenário de celebração à leitura, os livros da Inteligênios se destacam por unir tradição e inovação — com experiências literárias que encantam, incluem e transformam.
A Inteligênios, que tem se destacado por sua proposta multissensorial, artística e afetiva, leva à Bienal autores que carregam não só talento, mas também trajetórias ligadas à educação, à escuta ativa e ao compromisso com uma literatura acessível, sensível e diversa. A estreia na Bienal marca um novo capítulo para a Inteligênios — e, com certeza, para os leitores que passarem por lá.
Sobre a Inteligênios – Uma marca que integra literatura e tecnologia para transformar a leitura infantil em uma vivência sensível, acessível e multissensorial. Seus livros são interativos, inclusivos e musicais, projetados para envolver os leitores por meio de diferentes estímulos sensoriais e promover a aprendizagem com afeto, ludicidade e escuta ativa. Com foco na bibliodiversidade, valoriza a pluralidade das infâncias, estimulando o pensamento crítico, a empatia e o respeito à diversidade humana. No que se refere à inclusão, suas obras não fazem distinção entre crianças atípicas e não atípicas, proporcionando uma experiência equitativa e significativa para todos. A coleção oferece recursos como animações, narração das histórias e propostas pedagógicas integradas, ampliando as possibilidades de acesso e engajamento com a leitura. (https://www.inteligenios.com.br/)
Sobre a Bienal do Livro do Rio – Maior festival de literatura e cultura do Brasil, a Bienal do Livro do Rio acontece desde 1983, a cada dois anos, no Riocentro. Reúne editoras, autores e leitores em uma celebração à leitura e à diversidade. Em 2025, quando o Rio é Capital Mundial do Livro pela Unesco, o evento chega à 22ª edição com o formato inédito de Book Park. Com atrações imersivas e interativas, a Bienal se transforma em um parque literário para todas as idades. A cada edição, reafirma seu papel como ponte entre leitores e histórias que transformam. (https://bienaldolivro.com.br/)
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