Foto: Divulgação

Vereador cobra plano de ação de prevenção contra bactéria Streptococcus Pyogenes em Petrópolis

Após os recentes casos de infecção pela bactéria Streptococcus Pyogenes em unidades escolares das cidades de São João Del Rey, Santa Cruz de Minas e Tiradentes, que culminou na morte de três crianças, internação de outras quatro e suspensão das aulas nestes Municípios, o Vereador Eduardo do Blog (REP) enviou na segunda-feira (30), ao Executivo Municipal, um Requerimento de Informações sobre medidas preventivas contra a propagação da bactéria em Petrópolis.
No documento, o Vereador faz questionamentos quanto à existência de um plano de ação para lidar com um possível surto na cidade, quanto à fiscalização dos órgãos de saúde nas unidades escolares, sobre práticas de conscientização e ainda se existem dados disponíveis sobre casos de infecção em crianças e adultos, entre outras questões.
“Os casos registrados nas cidades mineiras causaram comoção e reforçam a necessidade de garantirmos medidas de segurança para as crianças que frequentam nossas escolas. Embora a Prefeitura tenha negado a presença da bactéria estou cobrando mais esclarecimentos e, principalmente, um plano de ação para que possamos nos prevenir”, disse Eduardo.
A bactéria também deixou em alerta outras cidades mineiras como Conceição da Barra de Minas, Felício dos Santos, Ritápolis (no Vale do Jequitinhonha, onde mais de 25 crianças apresentaram sintomas como febre e dor de garganta) e Barroso. Nestes locais as aulas foram suspensas e as unidades escolares estão passando por processos de desinfecção.
Na semana passada, uma série de boatos circulou em Petrópolis sobre a existência de óbitos, provocados pela bactéria nas dependências do Hospital Alcides Carneiro – HAC. A especulação ficou ainda maior após a direção suspender as visitas a pacientes internados. A Prefeitura, contudo, negou a presença do Streptococcus na unidade, alegando se tratar de fake news.

Sobre a bactéria
A Streptococcus Pyogenes, ou estreptococo do grupo A, é uma bactéria que pode causar faringite e amigdalite, ou doenças mais graves como escarlatina, febre reumática e a síndrome do choque tóxico. Pode ser facilmente transmitida de pessoa para pessoa por meio do compartilhamento de talheres, secreções ou por meio de espirros e tosse, por exemplo, havendo maior facilidade de se desenvolver e causar uma infecção.

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