Foto: Divulgação assessoria

Museu Imperial promoverá mais uma edição do projeto “Fale-me de Petrópolis”

Natalia da Paz Lage, convidada da edição, apresentará o tema “A formação da comunidade portuguesa de Santa Isabel em Petrópolis no período da Ditadura Salazarista”.

Nas décadas de 1940 e 1950, a partir da saída de homens, mulheres e famílias inteiras de Portugal com destino a Petrópolis, tivemos a formação da comunidade de Santa Isabel, no bairro Caxambu. Na data em que são comemorados os 50 anos da “Revolução dos Cravos”, em Portugal, a proposta é apresentar os motivos da saída desses imigrantes das freguesias de origem, intrinsecamente relacionados às medidas tomadas pelo governo Salazarista, apresentando relatos de vida de nove imigrantes, ainda moradores na comunidade, que vieram no período demarcado.
Sobre o evento: O nome “Fale-me de Petrópolis” surgiu em homenagem a uma frase do imperador d. Pedro II que, durante o período de exílio, enviava cartas aos amigos e pedia notícias sobre a cidade que tanto amava. Em sua 47ª edição, acontece mensalmente, sendo norteado por um tema relacionado à história de Petrópolis. O encontro recebe pessoas que, ao longo de um bate-papo, resgatam memórias da cidade. O projeto integra parte da missão do Museu Imperial: pesquisar e comunicar a memória e a história da cidade de Petrópolis.
O evento é aberto ao público, acontecerá na Biblioteca do Museu Imperial e não é necessário agendamento ou inscrição.
Sobre a convidada: Doutoranda e mestra em História Política, na linha de Política e Cultura, pelo Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (IFCH-UERJ), com pesquisa financiada pela Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ), como bolsista Mestrado Nota 10. Pós-graduanda vinculada ao Laboratório de Estudos de Imigração (LABIMI). Membro da Associação Brasileira de História Oral (ABHO). Graduada em História no Centro de Teologia e Humanidades da Universidade Católica de Petrópolis (CTH-UCP). É pesquisadora do Laboratório de análise de Fontes Eclesiásticas e História Social (LAPHIS/UCP/CNPq), atuando na linha de pesquisa História Social, Memória e Cultura; e do Núcleo de História Oral Vidas em Movimento (NEHOVidas em Movimento/UERJ). Estagiária do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), auxiliar nos serviços administrativos, setor educativo e cultural do Museu Palácio Rio Negro (2018-2020). Formada no curso Técnico em Produção Audiovisual pela Escola Estadual Dom Pedro II (2014-2016).

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