“Atitude covarde e insensível”, diz Sindicato dos Rodoviários sobre retirada de linhas sem garantias

Decisão da administração pública de remover linhas da Petro Ita deixa trabalhadores sem proteção, gerando revolta e preocupação no sindicato.
O Sindicato dos Rodoviários manifestou sua indignação e profunda preocupação com a recente decisão da Prefeitura de Petrópolis de retirar as linhas de transporte da empresa Petro Ita, sem assegurar a manutenção dos empregos dos rodoviários afetados. Essa medida repete o ocorrido com a empresa Cascatinha, deixando centenas de trabalhadores em situação de vulnerabilidade.

Para o Sindicato classificou a atitude da prefeitura é “covarde e insensível”, destacando a falta de consideração pelos trabalhadores e suas famílias que dependem desses empregos para seu sustento. “Os rodoviários têm desempenhado um papel fundamental na mobilidade urbana de nossa cidade, e merecem respeito e reconhecimento por sua dedicação e trabalho árduo”, afirmou Glauco da Costa, presidente do sindicato.

A decisão da prefeitura de retirar as linhas de transporte sem um plano adequado para realocar ou garantir o emprego desses profissionais foi fortemente criticada. O sindicato destacou que essa ação desrespeita não apenas os trabalhadores, mas também a legislação trabalhista, ao não considerar o impacto social e econômico de suas decisões. O sindicato destacou sua constante presença em reuniões convocadas pela Companhia Petropolitana de Trânsito e Transporte (CPTrans), onde sempre se posicionou contrariamente à maneira abrupta como a empresa Cascatinha foi retirada de operação.

“Incontáveis vezes falamos que a atitude com a empresa Cascatinha foi desumana com os trabalhadores e suas famílias, que simplesmente do dia para a noite não sabiam se estavam empregados, desempregados, se teriam seus direitos pagos ou recolocação nas empresas que assumiram as linhas. É uma vergonha imaginar que a Prefeitura terá a ousadia de fazer a mesma coisa novamente. Nos colocamos a disposição para dar suporte para uma eventual transição na operação das linhas, mas todas as nossas colocações foram ignoradas”, ressaltou Glauco da Costa, presidente do sindicato.

O sindicato tem agido constantemente contra o descumprimento da CLT e da convenção coletiva, mas neste momento a preocupação é com a segurança dos trabalhadores e suas famílias. A postura da administração pública foi considerada irresponsável, pela falta de um planejamento que leve em conta o bem-estar dos rodoviários.

Os rodoviários, que diariamente enfrentam desafios para manter a cidade em movimento, agora se veem desamparados pela própria gestão pública que deveria protegê-los. A falta de diálogo e de medidas concretas para garantir a continuidade dos empregos agrava ainda mais a situação dos trabalhadores.

O sindicato conclamou a prefeitura a reavaliar sua decisão e a estabelecer um plano de transição que assegure os empregos dos rodoviários, garantindo a dignidade e a segurança das famílias que dependem desses profissionais. “É inaceitável que uma administração pública aja de maneira tão irresponsável, sem considerar o impacto social e econômico de suas ações”, pontuou Glauco.

A mobilização do sindicato e a pressão popular são vistas como essenciais para reverter essa situação e assegurar que os direitos dos rodoviários sejam respeitados.

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