A geriatria veterinária aponta o aparecimento de doenças crônicas e acredita em trabalhos preventivos
Neste mês de outubro celebramos o Dia do Idoso e muitas pautas sobre como envelhecer com saúde são abordadas, mas e quanto aos animais de estimação? Eles também envelhecem.
Com o aumento da expectativa de vida dos pets, graças aos avanços na Medicina Veterinária e à maior atenção aos cuidados preventivos, a geriatria veterinária se torna cada vez mais importante. Esta área concentra a saúde e o bem-estar dos animais senis, focando nas doenças e alterações específicas da idade avançada.
“O envelhecimento traz consigo mudanças fisiológicas que podem afetar a capacidade do animal de manter a homeostase, ou seja, o equilíbrio interno do organismo. Estresses fisiológicos e ambientais, fatores genéticos e nutrição inadequada podem acelerar esse processo, tornando os animais mais vulneráveis a doenças. Assim como em humanos, doenças crônicas como doenças renais e cardíacas se tornam mais comuns com a idade, exigindo um cuidado especial”, explica Julianna Azevedo, coordenadora do curso de Medicina Veterinária da Estácio Petrópolis.
Ainda segundo Juliana, a geriatria veterinária vai além do tratamento de doenças, envolvendo a prevenção, o diagnóstico precoce e a gestão de condições crônicas. Sendo assim, exames periódicos adaptados à idade do animal são cruciais para a detecção precoce de problema, além da observação atenta do comportamento, alterações de apetite, mudanças no hábito de dormir ou na locomoção são sinais importantes que precisam ser avaliados por um profissional.
“A qualidade de vida do animal idoso é o foco principal. Isso inclui a adaptação do ambiente, com medidas para facilitar a mobilidade e o acesso a recursos importantes, como água e comida. A alimentação também deve ser ajustada às necessidades específicas de cada animal, considerando possíveis problemas digestivos ou metabólicos relacionados à idade”, acrescenta Juliana, dizendo que a geriatria veterinária desempenha um papel essencial na garantia da qualidade de vida dos amigos peludos na velhice.
“A prevenção, o diagnóstico precoce e o manejo adequado das doenças comuns na senilidade são fatores decisivos para proporcionar uma velhice tranquila e saudável aos nossos animais de estimação”, conclui.
Sobre o curso de Medicina Veterinária
Ao longo dos períodos de Medicina Veterinária, os alunos são apresentados a vários assuntos e disciplinas que os permitem atuar nas mais diversas áreas de atuação, como exemplo: saúde animal, saúde pública e saúde ambiental; clínica veterinária; medicina veterinária preventiva; diagnóstico; anestesiologia; inspeção e tecnologia de produtos de origem animal; zootecnia, produção; reprodução animal, entre outras.
O currículo inclui ainda disciplinas extensionistas, em que os estudantes têm a oportunidade de aplicar conceitos acadêmicos em projetos reais, fortalecendo a capacidade de resolver problemas complexos.
A abordagem integra a cultura maker e as tecnologias inovadoras que incentivam a criatividade e a inovação. Paralelamente, as quatro Ligas Acadêmicas de Medicina Veterinária proporcionam experiências adicionais de aprendizado, permitindo aprofundamento em áreas especializadas de interesse.
O curso conta ainda com a infraestrutura da Policlínica Escola de Animais de Companhia, com um ambiente de prática clínica enriquecedor dentro do campus.
“Esta instalação não apenas equipa nossos alunos com a experiência prática necessária, mas também reflete nosso compromisso com uma educação voltada para o futuro. Na Estácio, nos orgulhamos em preparar profissionais de Medicina Veterinária que estão prontos para fazer a diferença no cuidado animal e na inovação científica”, afirma a coordenadora Julianna Azevedo.
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