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CTO promove campanha Outubro Rosa com foco na importância do diagnóstico precoce e no apoio às pacientes

 Oncologista do CTO, Carla Ismael explica que o câncer de mama tem incidido cada vez mais em mulheres jovens o que levou o Ministério da Saúde a garantir a mamografia para pacientes a partir dos 40 anos 

O Centro de Terapia Oncológica (CTO) promove neste mês a campanha Outubro Rosa, com os temas “Laços que unem vida – Se ame, se toque, se cuide” e “Quem procura, cura”. A iniciativa tem como objetivo reforçar a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama, que continua sendo o tumor mais frequente em mulheres no Brasil e no mundo.

Segundo estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca), devem ser diagnosticados 73.610 novos casos da doença neste ano no país. A médica oncologista do CTO, Carla Ismael, explica que o câncer de mama é curável, especialmente quando diagnosticado no início. “Exames como mamografia, ultrassonografia e ressonância da mama possibilitam identificar alterações antes mesmo de o nódulo ser palpável. Um tumor de, aproximadamente, 1 centímetro pode levar até cinco anos para atingir esse tamanho, por isso a detecção precoce faz toda a diferença”, afirma.

Entre os sinais de alerta estão secreção diferente pelo mamilo, alterações na cor da pele da mama, aspecto semelhante a casca de laranja e presença de nódulos. Mas Carla Ismael reforça que muitas vezes a doença é silenciosa e, por este motivo, é importante manter sempre as consultas ao ginecologista e fazer exames de rastreamento como ultrassonografia e mamografia. 

A médica do CTO lembra ainda que, mesmo nos casos avançados, há opções de tratamento. “Hoje existe uma gama de terapias que inclui cirurgias menos agressivas, quimioterapia associada à imunoterapia e estratégias para reduzir o tumor antes da cirurgia. Mesmo pacientes com metástase podem ter controle da doença e alcançar cura”, destaca.

Entre os fatores de risco do câncer de mama estão: obesidade, uso de hormônios na pós-menopausa sem acompanhamento médico e ausência de atividade física. Como medidas de prevenção, Carla Ismael orienta a prática regular de exercícios, alimentação equilibrada, consumo reduzido de ultraprocessados e a realização de mamografia anual a partir dos 40 anos, conforme recomendação recente do Ministério da Saúde. “É importante não ter medo. Qualquer alteração deve ser investigada. Quem procura, encontra tratamento e chance de cura”, reforça.

Câncer de mama em mulheres jovens

A campanha do CTO também chama atenção para a incidência crescente da doença em mulheres jovens. Joyce de Freitas Rodrigues Pinheiro, de 29 anos, diagnosticada com câncer de mama e em tratamento no CTO, relata que recebeu a notícia sem apresentar sintomas. “Foi totalmente silencioso. Eu senti um nódulo que não sumia e procurei a ginecologista. O tumor já tinha 2 centímetros. Foi do dia para a noite, sem sinais aparentes”, conta.

Joyce descreve que os maiores desafios têm sido lidar com as mudanças físicas e emocionais trazidas pelo tratamento. “O impacto no corpo como mulher foi muito difícil, principalmente perder cabelo, cílios e sobrancelhas. No começo, me recusei a usar lenço. O emocional também pesou, mas a terapia tem sido fundamental. Hoje levo com mais leveza, descobrindo forças que nem sabia que tinha”, afirma.

Ela destaca ainda o apoio recebido. “Minha família tem me salvado todos os dias. Eu morava sozinha e voltei para a casa dos meus pais. Meu parceiro também tem sido fundamental, assim como meus amigos. Aqui no CTO também encontrei acolhimento, empatia e médicos sempre disponíveis. Com 29 anos eu não imaginava que isso pudesse acontecer comigo, mas aprendi que qualquer sinal deve ser levado ao médico. Quanto antes o diagnóstico, maior a chance de cura. Ter apoio faz diferença, manter a cabeça boa e viver um dia de cada vez me dá esperança de que logo tudo isso vai acabar”, conclui.

Ao longo deste mês de outubro, o CTO terá uma série de atividades de conscientização sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama. A programação pode ser acompanhada pelas redes sociais: @ctooncologia. 

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