Unita quer finalização das intervenções e solução para a ponte de Bonsucesso
Uma das intervenções mais esperadas por moradores do distrito de Itaipava, a finalização das obras de alargamento e pavimentação da Rua Joaquim Agante Moço, via que fica “atrás” do Parque de Exposições, em Itaipava, estão atrasadas há mais de um mês. O movimento empresarial Unita, Unidos por Itaipava, busca, além da conclusão da intervenção, uma solução para outro problema que se avizinha: o alto fluxo de veículos nas duas “extremidades” da Agante Moço, que são a ponte de Bonsucesso e o “miolo” da reta da Estrada União e Industria no distrito, na altura do Shopping Itaipava, onde se acessa a via.
Os empresários do movimento apontam a captação de recursos que poderiam ser investidos neste projeto: com os R$ 8 milhões pagos pela Águas do Imperador como outorga à prefeitura pelo uso de uma área do Parque de Exposições para a instalação de uma Estação de Tratamento de Esgoto e ainda a aplicação de um empreendimento do local na ordem de R$ 2 milhões no Fundo Municipal de Meio Ambiente, a administração conseguiria não apenas executar a obra da Agante Moço como concentrar esforços na melhoria de acesso a ela, por exemplo, na ponte de Bonsucesso.
“Temos duas situações que é ter a Agante Moço concluída e com estrutura adequada como iluminação e sinalização, assim como a garantia dos acessos a ela, dependendo também de intervenções físicas”, aponta Alexandre Plantz, um dos empresários que organizou o Unita.
As obras da Agante Moço foram iniciadas em 29 de abril com prazo de conclusão em 120 dias. O término, em agosto, não aconteceu e não existe mais movimentação no local, apenas a placa com as informações sobre os prazos e valores. A obra foi licitada por R$ 4 milhões. A Rua Agante Moço apresenta muitos buracos, é uma via estreita e que não tem iluminação pública para o período da noite. Com as fortes chuvas de 2022, parte da via também cedeu.
Hoje, uma das maiores questões apontadas pelo movimento Unidos por Itaipava é a falta de mobilidade urbana no distrito, que resulta em horas perdidas no congestionamento de veículos afetando negócios e a qualidade de vida dos moradores e visitantes. O Unita formou um grupo de trabalho com quatro arquitetos urbanistas e um engenheiro que faz o levantamento de todas as intervenções que são possíveis no distrito.
“Ter a Rua Agante Moço como opção para transitar é um bom começo para termos melhorias em mobilidade, mas é preciso muito mais do que isso. Porém, evidentemente a obra também precisa ser concluída. Com mais de um mês de atraso na entrega da intervenção, o que foi feito até agora foi apenas um pequeno trecho de pavimentação. As intervenções estão paralisadas”, frisa o empresário Fabrício Santos, que também está à frente do Unita.
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